Fajã da Caldeira de Santo Cristo: CDS-PP propõe integrar residentes em grupo de trabalho
Ambiente

A deputada do CDS-PP Catarina Cabeceiras, eleita por São Jorge, participou no dia 6 de outubro numa reunião do grupo de trabalho dedicado ao tema da cogestão da apanha da amêijoa na Fajã da Caldeira de Santo Cristo.

Nesta reunião, a terceira do grupo de trabalho que conta com a participação de intervenientes de várias áreas, a deputada transmitiu “a importância de, destes encontros, resultarem soluções concretas” com vista à melhoria da gestão integrada da exploração da Lagoa, designadamente a sua conservação, o estado ambiental, a qualidade da amêijoa, sua apanha e comercialização. “Não deve acontecer como chegou a acontecer no passado: reuniões que resultaram em nada”.

A deputada acredita que o grupo de trabalho “chegará a resultados profícuos” e irá pautar-se por “um acompanhamento próximo da realidade”, articulando, num todo, as diversas entidades envolvidas neste complexo processo de gestão que envolve áreas quer de jurisdição municipal, quer tuteladas pela Secretaria Regional do Mar e Pescas e também pela Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas.

Catarina Cabeceiras defendeu a importância de ver “representados, neste grupo de trabalho, os próprios residentes da Fajã, testemunhas daquilo que tem sido a atrofia da Lagoa de Santo Cristo, que já teve uma dimensão muito superior à que tem atualmente”. Pois “apesar de ali viverem poucas famílias a tempo permanente, é fundamental que sejam auscultadas pelo conhecimento concreto que têm do assunto”.

Catarina Cabeceiras congratula-se por esta que considera ser “uma nova abordagem à gestão do espaço e recurso da Lagoa e da Fajã de Santo Cristo, um processo participativo que no final irá culminar numa decisão política”.

Conforme relatado pela deputada do CDS-PP, “nas primeiras reuniões, nesta fase inicial, tem-se gerado um debate sobre o percurso da Lagoa e da Fajã, e os principais contratempos que atravessa”.

“O próximo passo deverá ser discutir uma proposta concreta de base, a partir da qual se possa chegar ao entendimento que se pretende entre as partes envolvidas”, declarou a deputada.

“Este é um processo fundamental, para que se consiga inverter o rumo de degradação da Lagoa de Santo Cristo, pois está em causa um dos ex-libris da ilha de São Jorge e dos Açores, uma marca de identidade”.

O Grupo de Trabalho dedicado à cogestão da apanha da amêijoa na Fajã da Caldeira de Santo Cristo foi criado no âmbito de um projeto de sustentabilidade ambiental, social e económica, e deverá apresentar resultados no início de 2023, conforme anunciado em agosto pelo Secretário Regional do Mar e das Pescas.

CDS Açores
12-10-2022
Comunicação
Categoria: CDS Açores

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