O deputado Pedro Pinto garantiu que a Coligação PSD/CDS/PPM está focada em “trazer estabilidade ao Grupo SATA”, pois ao fazê-lo, está “também a trazer estabilidade às finanças regionais”.
Pedro Pinto intervinha nesta quarta-feira em sessão plenária da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, onde declarou que “é firme determinação desta Coligação privatizar a Azores Airlines e salvar a Sata Air Açores”.
“Nós não podemos de modo algum perder ou comprometer a existência da SATA Air Açores, pois é ela que nos garante a mobilidade inter-ilhas e o funcionamento da nossa economia regional”, advertiu.
Para o parlamentar, é certo que os problemas da SATA “não são de hoje, mas de há dezenas de anos”, em que se acumularam “más decisões de gestão” que "nos trouxeram graves prejuízos e problemas financeiros”.
Pedro Pinto apontou responsabilidades à bancada parlamentar do Partido Socialista, recordando “o que aconteceu desde que Luís Parreirão começou a gerir a SATA, e até 2020”, período de que há a destacar negativamente a conhecida polémica com o Airbus A330 Ciprião de Figueiredo, mais vulgarmente conhecido como ‘Cachalote’.
“A operação não correu apenas mal ao ‘Cachalote’, a operação correu mal a toda a empresa”, afirmou, observando que “quando o dinheiro é de todos, fica-se com a sensação de que tudo é aligeirado, que vale tudo, que não há responsabilização”.
Esse é um “estado de espírito”, nas palavras de Pedro Pinto, que “nos trouxe centenas de milhões de euros de prejuízo, que os açorianos estão a pagar e vão continuar a pagar durante muitos anos”, lamentou.
Postura diferente tem a Coligação PSD/CDS/PPM que, desde que assumiu funções governativas nos Açores, tudo tem feito para “estancar esta hemorragia”.
Quanto ao processo de privatização em curso da SATA Internacional / Azores Airlines, Pedro Pinto assinalou que “houve uma capitalização da companhia aérea: ela que valia 6 milhões no início do processo”, agora tem “um valor superior”, na ordem dos 20 milhões de euros.
“Tal significa que as alterações introduzidas à gestão” já durante a governação dos partidos da Coligação “produziram alguns resultados positivos”, congratulou Pedro Pinto, embora esses não tenham sido “suficientes para retirar a companhia do buraco e do sufoco financeiro onde se encontra”.
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