O deputado Pedro Pinto afirmou nesta quinta-feira que “as medidas reformistas” da Coligação PSD/CDS/PPM “desbloquearam a economia açoriana” desde 2020 e que “os resultados do sector do turismo são prova disso”.

“Se, em 2016, 9,2% dos açorianos estava empregue direta ou indiretamente no turismo, em 2023 passaram a estar 17%. Ou seja, de 9 mil, passamos para perto de 20 mil açorianos”, disse o deputado do CDS-PP, acrescentando que tal “representa, atualmente, cerca de 17% do emprego, 17% do PIB e quase 20% do valor acrescentado bruto da Região”.

Totalizando uma receita de “quase mil milhões de euros em valores diretos, indiretos e induzidos”, o setor do turismo tem, na ótica de Pedro Pinto, “um forte impacto na nossa economia”.

Não estão em causa “apenas viagens e dormidas”, mas toda a dinâmica gerada em torno “da restauração, da agricultura, das pescas.”

“Quando falamos de turismo, falamos de efetivamente tudo”, observou o deputado.

O debate sobre turismo no Parlamento açoriano foi ocasião para refletir estarmos “num momento muito desafiante de viragem” em que “queremos continuar a crescer”, mas cujo crescimento deve, no entender de Pedro Pinto, “começar a ser feito com especialização”.

“Crescer em qualidade” e “alcançar outro tipo de turista” que “remunere mais e melhor a experiência de visita aos Açores”, são os desígnios propostos pelo parlamentar do CDS-PP.

Pedro Pinto valorizou muito do melhor que os Açores têm a oferecer aos turistas, desde “paisagens, produtos endógenos, o queijo, o peixe, a carne, toda a gastronomia, os nossos museus, a nossa cultura”.

O deputado identificou uma tendência de “ultimamente, deixar de se falar de sazonalidade” porque “felizmente, podemos oferecer, nos 365 dias do ano, experiências diferentes” porque “há clientes para todas essas vivências”, bastando “saber fazer a promoção certa”.

O atenuar da sazonalidade abona não só, mas também, a favor do subsetor do Alojamento Local, o qual “representa já 50% de todas as camas disponíveis”, envolvendo ainda “inúmeras empresas” que prestam serviços ao nível “da limpeza, do acolhimento, do transporte privado, dos passeios pelas ilhas”.

Tudo isto se traduz em “várias centenas de açorianos empreendedores que têm o seu rendimento ligado ao turismo” e que “beneficiam das políticas e medidas concretas deste Governo Regional”, concluiu.