O deputado Pedro Pinto do CDS-PP/Açores, eleito pelo círculo da Terceira, defendeu nesta Segunda-Feira do Espírito Santo, Dia da Região, a existência de “políticas com visão, com consistência e que não cedam à tentação do aplauso fácil, mas que resistam ao tempo e mudem verdadeiramente a vida dos Açorianos”.
Pedro Pinto falava na sessão solene comemorativa do Dia da Região, na Praia da Vitória, num discurso centrado numa ideia de “Autonomia” enquanto “uso dos nossos poderes para transformar vidas”.
“Numa era de mensagens rápidas e descartáveis, é imperativo que tenhamos políticas que perdurem e que resistam à desinformação”, pois “há quem queira reduzir a política a gritaria”, alertou Pedro Pinto.
“Vivemos tempos em que a velocidade da informação é vertiginosa, desafiando a profundidade do pensamento” e “em que a espuma do momento ofusca o essencial”, apontou.
O CDS-PP, porém, “está aqui não para alimentar o ruído, mas para construir soluções. Com princípios. Com valores. Com coração, sempre a favor dos Açorianos”.
“Fomos, somos e continuaremos a ser um partido responsável”, afirmou o deputado do CDS-PP, acrescentando que “fomos construtores de pontes, mesmo quando o mais fácil seria optar pela crítica vazia ou pela oposição estéril.”
“Em tempos de incerteza, fomos o garante da estabilidade. Em tempos de instabilidade, somos a voz da responsabilidade”, vincou.
Pedro Pinto lembrou que “a nossa Autonomia não foi um presente”, mas “foi conquistada por quem se recusou a ver estas ilhas esquecidas [e] teve coragem de lutar por voz própria e por respeito”.
“É essa Autonomia – feita de liberdade, responsabilidade e exigência – que hoje celebramos. Mas não basta celebrar, é preciso cumprir”, pois “a Autonomia não se esgota nesta celebração, nem neste dia”.
Nessa medida, “cabe-nos a nós, enquanto representantes eleitos, a obrigação de a respeitar, de a defender e, sobretudo, de a dignificar”, apelou, dirigindo-se aos demais deputados presentes na sessão solene.
A defesa da Autonomia é, também, um desígnio transversal a toda a sociedade açoriana, devendo assim, no entender de Pedro Pinto, “ser vivida todos os dias, nas escolas, nas empresas, nas famílias, nos serviços públicos”.
O Dia da Região é ainda “o dia em que recordamos que os Açores são muito mais do que um arquipélago”, mas sim “um povo, uma história, uma cultura, uma luta, e um futuro que continua a escrever-se com a força de quem aqui resiste e vive”, sem esquecer “a força de todos os Açorianos que, estando longe das suas ilhas, continuam a levar o nome dos Açores mais além”.
Assim, merecem especial referência as “comunidades emigrantes espalhadas pelos quatro cantos do mundo, nos palcos da cultura, nos campos do desporto, nas universidades, ou nas empresas e instituições”, as quais “representam um povo que, mesmo distante, nunca esquece de onde vem”.
“A nossa história é feita de superações, de dignidade, de fidelidade a princípios que não se dobram à facilidade”, resumiu Pedro Pinto.
“E é por isso que podemos olhar o futuro com tranquilidade: porque sabemos quem somos, e isso basta para sabermos para onde vamos”, concluiu.
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