Artur Lima anunciou que “com o triunfo eleitoral da Coligação, nos primeiros dias da nova governação, implementaremos um verdadeiro Plano Regional para a Inclusão Social e a Cidadania, com medidas concretas em cinco dimensões estratégicas: Rendimento; Educação e formação; Trabalho; Habitação; Saúde”.

O líder regional do CDS-PP falava no jantar-comício de apresentação da lista da Coligação por São Jorge, encabeçada por Catarina Cabeceiras, no qual esteve presente José Manuel Bolieiro.

“Queremos diminuir a pobreza monetária na Região Autónoma dos Açores em 50% até ao final de 2028”, declarou, adiantando que “para tal, focaremos a nossa ação em medidas dirigidas diretamente às pessoas em situação de exclusão social e daremos particular relevância ao aumento do rendimento das famílias com políticas públicas fundamentadas e inovadoras.”

Artur Lima revelou que “estava previsto para o mês de janeiro a apresentação pública do trabalho realizado pela equipa independente da Universidade de Coimbra”, a qual “não ocorreu devido às eleições”.

Por comparação com a ineficiente Estratégia Regional de Combate à Pobreza e Exclusão Social criada pelo PS em 2018, Artur Lima entende que a Coligação PSD/CDS/PPM tem uma “visão distinta” que consiste “não numa estratégia para combater a pobreza”, mas num “plano para incluir as pessoas, assente em modelos lógicos e nas boas práticas internacionais”.

“Tudo o que o PS de Vasco Cordeiro e Andreia Cardoso têm a apresentar é um legado de miséria e empobrecimento”, considerou o Presidente do CDS-PP/Açores.

Artur Lima declarou que “foi com os governos do Partido Socialista de Vasco Cordeiro que os Açores alcançaram os piores e mais graves indicadores sociais de sempre, seja na pobreza, seja nas desigualdades sociais”.

“Todos sabemos que o PS de Vasco Cordeiro encarna esse passado de má memória, a que não queremos, nem podemos voltar”, frisou.

Assim, “importa desconstruir, de uma vez por todas, a narrativa de Vasco Cordeiro”.

“Numa análise de longo prazo, o valor da taxa de risco de pobreza de 2022 (26,1%) é inferior aos verificados nos anos de 2014 (28,3%), 2017 (31,6%), 2018 (31,8%) e 2019 (28,5%)”, tendo sido “com o governo do PS de Vasco Cordeiro que a taxa de risco de pobreza atingiu o maior valor de sempre em 2018”, apontou.

“Como é que Vasco Cordeiro ataca o Governo da Coligação sobre os indicadores sociais quando a sua Estratégia não contemplava nenhuma prioridade que tivesse como objetivo o aumento dos rendimentos das famílias, nem uma única medida no âmbito da construção de habitação ou do combate ao despovoamento populacional?”

O Presidente do CDS-PP/Açores assinalou ainda que “a Estratégia do PS não estabeleceu nenhum sistema de avaliação de impacto das medidas adotadas”.

Particularmente quanto à ilha de São Jorge, Artur Lima apontou que o chumbo do Orçamento Regional para 2024 atrasou “investimentos estruturantes para as IPSS, como a requalificação da creche e do CATL da Santa Casa da Misericórdia das Velas”, assim como travou “o alargamento do Programa ´Nascer Mais’ e do Programa ‘Novos Idosos’”.

No jantar-comício, foi lembrado “o legado do PS em matéria de despovoamento na ilha de São Jorge”: “uma redução de quase 800 habitantes entre 2011 e 2021!”.

“Durante os governos de Vasco Cordeiro, os Açores perderam 10 mil habitantes”, assinalou.

“Em virtude da diminuição da população, com os governos PS, São Jorge deixou de ter 4 deputados e passou a ter apenas 3. Esse é um legado que devia envergonhar o PS!”, denunciou Artur Lima.

“Connosco foi e é diferente”, declarou, em referência ao trabalho desenvolvido quer pelo Governo da Coligação quer pela cabeça-de-lista por São Jorge, Catarina Cabeceiras, “uma deputada de reconhecido mérito na defesa desta ilha e das causas em que acredita, que merece renovada confiança do povo jorgense”.

“Fixar gente só é possível com a diminuição de impostos que o PS de Vasco Cordeiro não concorda. Fixar gente só é possível com uma política de habitação assente na construção de mais casas nos nossos concelhos, coisa que o PS não cumpriu quando foi Governo”, exemplificou.

Para Artur Lima, o Partido Socialista “não é um partido que mereça a confiança dos Açorianos, tantas foram as promessas por cumprir e os projetos por realizar em todas as nossas ilhas, nomeadamente, aqui, em São Jorge”, concluiu.