CDS-PP/Açores reitera necessidade de novo modelo de Subsídio Social de Mobilidade
Coesão

Catarina Cabeceiras, líder parlamentar do CDS-PP/Açores, defendeu nesta quarta-feira a vigência de “um modelo de Subsídio Social de Mobilidade que combata situações de fraude como as recentemente noticiadas”, uma intenção que acredita ser “unânime” entre todos os partidos representados na Assembleia Legislativa Regional.

A deputada apontou também a “necessidade de uma simplificação do processo” que tenha em atenção “as condições financeiras” dos Açorianos beneficiários deste subsídio, desde logo os valores pagos.

“Não podem as famílias continuar a ter os constrangimentos que sentem”, considerou Catarina Cabeceiras, afirmando ser “necessário garantir um modelo novo, que dê resposta a estas situações e que reúna diversos equilíbrios”, alertou, “para não corrermos o risco de colocar a Região numa situação ainda mais prejudicial do que aquela que estamos a viver hoje”.

Nisto, assinalou “o interesse que tem sido demonstrado pelo Governo Regional da Coligação PSD/CDS/PPM, pela mão da Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, em ultrapassar estes constrangimentos”, pugnando sempre por “um modelo centralizado no Governo da República”, que dê cumprimento às obrigações do Estado Português quanto à coesão territorial de todo o País.

A líder parlamentar do CDS-PP considera “muito prudente” analisar esta temática em Comissão Parlamentar, “para tomarmos uma posição, em consciência, daquilo que deve ser o caminho a tomar”.

Relativamente a uma iniciativa do Bloco de Esquerda, debatida nesta quarta-feira no Parlamento Açoriano, a qual propunha alterar o atual modelo de Subsídio Social de Mobilidade, Catarina Cabeceiras assinalou que a mesma apresentava “idêntico teor a outra que fora apresentada na legislatura anterior, e relativamente à qual na altura tivemos algumas reservas, reservas essas que se mantêm”.

“Consideramos que a proposta hoje apresentada não garante a resolução” dos problemas identificados no modelo atual, suscitando até “o receio de que a República tome a opção de atribuir um montante para a Região gerir, e poder esse montante ser insuficiente”, o que poderia dificultar ainda mais a situação presente.

Catarina Cabeceiras lamentou, ainda, “a postura do Bloco de Esquerda”, que sempre vem “levantar uma suspeição, como se os partidos que suportam o Governo Regional tivessem interesse em manter uma situação que todos já reconhecemos ser prejudicial para os Açores e para os Açorianos”.

CDS Açores
10-04-2024
Comunicação
Categoria: CDS Açores

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